Gestão Esportiva

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No final dessa matéria, disponibilizamos a entrevista EXCLUSIVA que fizemos via-E-mail com Diego Cope! Gestor Esportivo do XV de Piracicaba.

Uma possível falta de conhecimento sobre o que realmente compõe a Gestão do Esporte tem feito com que o tema seja inserido nos currículos dos cursos de Educação Física com diferentes denominações, contendo disciplinas como Administração Esportiva, Marketing Esportivo, Gestão do Esporte, Organização Esportiva, dentre outros, que pela falta de um conteúdo específico, tem sido, de maneira errada, encarados como sinônimos.
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Alguns autores defendem que Gestão e Administração do esporte é a mesma coisa, levando em conta que no dicionário as duas palavras são sinônimas. Por outro lado, autores da área administrativa argumentam que é diferente e usam dois exemplos para explicar: primeiro, que administração seria uma função determinativa nos altos escalões das empresas, enquanto gestão seria função executiva nos escalões inferiores; outro exemplo é que a administração pode ser realizada em órgãos públicos e sem fins lucrativos, enquanto a gestão só ocorre em empresas privadas e em indústrias. Mas a maioria dos autores é a favor de que se considere a mesma coisa, o fato é que quem trabalha nessas áreas tem como funções tomar decisões, planejar, organizar, liderar e controlar as atividades da empresa.

No Brasil, gestão e marketing esportivo têm sido tratados como sinônimos, quando na verdade são conceitos diferentes. O marketing corresponde a uma das áreas específicas da gestão. A gestão é a coordenação de atividades de produção e marketing, onde a produção é a transformação da matéria prima em produto final (foco no ambiente interno) e o marketing é a relação entre a troca produtor-consumidor (foco no ambiente externo).

Gestão do esporte pode ser entendida como aplicação dos princípios de gestão em organizações esportivas (entidades sociais com objetivos claros, envolvidos na indústria do esporte). Conhecer a indústria esportiva (mercado onde os produtos oferecidos relacionam-se ao esporte) é fundamental para a definição de gestão do esporte.

Pode-se entender que as organizações esportivas podem ser tanto clubes, academias ou escolas esportivas, quantas empresas que fabricam materiais esportivos, empresas de transmissões esportivas ou agências de assessoria a atletas.

Assim, gestores esportivos devem estar preparados para atender e participar de qualquer uma dessas organizações. Outros autores contestam essa definição e separam organizações esportivas de organizações que utilizam produtos esportivos para se promover, sendo assim, para estes, apenas clubes, academias, escolas de esportes e entidades esportivas (ligas, confederações e federações) são organizações esportivas. As organizações esportivas têm como atividades a produção e o marketing de seus produtos; As organizações esportivas que utilizam produtos esportivos para se promover, têm como atividades a produção de roupas/calçados, transmissão de eventos para TV ou assessorar atletas.

– Organizações esportivas: Oferecem serviços esportivos para participantes e espectadores. A gestão do esporte coordena essas atividades.

Ex: Clubes de futebol oferecerem serviços a pessoas interessadas em assistir ao futebol.

– Organizações que usam o esporte para se promover: Não devem ser ignoradas pelos gestores, porém não devem ser usadas para definir a área. Elas têm grande importância por facilitarem a produção e principalmente o marketing, além de serem auxiliares na questão financeira

Exemplo: Gestores de grandes empresas esportivas como Nike, Puma e Adidas (organizações que usam o esporte) não são gestores esportivos. Gestores de clubes e academias (organizações esportivas) são gestores esportivos.


Marketing esportivo:
 Aplicação dos princípios de marketing a produtos esportivos e produtos não-esportivos promovidos com associação ao esporte. Sendo assim, o marketing esportivo relaciona-se tanto com organizações esportivas quanto com organizações que usam o esporte para se promover.

A ”Comission on Sport Management Accreditation” é o órgão responsável pelo reconhecimento de cursos em gestão do esporte nos EUA. Ela define que a Gestão deve ser subdividida em sete conteúdos principais, sendo eles: gestão e liderança no esporte, marketing esportivo, aspectos legais do esporte, ética na gestão do esporte, finanças do esporte, comunicação no esporte e aspectos socioculturais no esporte.


Subáreas:


– Gestão e liderança no esporte:
 Gestão de RH em organizações esportivas, Gestão de eventos esportivos, Gestão de arenas esportivas, Liderança e efetividade em equipes esportivas, Responsabilidade social e Vantagem competitiva;


– “Marketing” esportivo:
 Comportamentos do consumidor do esporte, Estratégias de “marketing” para equipes esportivas, Patrocínios e endossos, Licenciamento, “Naming rights”, “Ambush marketing”;

– Aspectos legais do esporte: Contratos em organizações esportivas, Riscos de processos em atividades esportivas, Representação legal de atletas, Discriminação;


– Ética na gestão do esporte:
 “Doping”, “Fair play”, Abuso de poder em equipes esportivas, Corrupção em entidades de administração;

– Finanças do esporte: Estimativas acerca da indústria do esporte, Retorno sobre investimento em equipes/eventos, Custos/receitas de construção de arenas, Custos/receitas de eventos, Custos/receitas para manter equipes esportivas;


– Comunicação e esporte:
 Mídia esportiva, Retorno de imagem, acordo de transmissão de eventos esportivos, Redes sociais e promoção do esporte, Publicidade e propaganda de produtos esportivos;

– Aspectos socioculturais: Impacto de megaeventos esportivos, Turismo esportivo, Diversidade e gestão do esporte e Esporte fantasia.

Assim como em outras áreas de estudos sociais, a gestão esportiva leva em consideração teorias de sociologia e psicologia. Por exemplo, a identidade social é utilizada para tentar explicar porque as pessoas se afiliam, torcem e consequentemente consomem produtos de equipes esportivas.

A gestão do esporte tem se mostrado uma área bem complexa, sua definição tem sido frequentemente confundida e sinônimos usados para defini-la, na verdade são subáreas presentes na gestão. A área compreende a produção e o marketing dos produtos esportivos.

Já faz tempo que o esporte deixou de ser apenas uma forma de diversão e passou a ser um negócio. Times de todas as modalidades vêm se profissionalizando cada vez mais e, com isso, atletas e treinadores se estabelecem no mercado. Os negócios no esporte movimentam muito dinheiro, sendo uma excelente área de estudo e profissionalização.

Se você tem interesse pelo setor mas não possui nenhum talento para ser atleta ou treinador, não se preocupe! Ao contrário do que muita gente pensa, as oportunidades na área vão muito além de jogar, treinar ou dar aulas.

Dentro do business esportivo existem diversas profissões, sendo possível atuar em segmentos que vão desde o coach e o marketing esportivo até o setor de administração — afinal, já que o esporte é um negócio, é preciso ter pessoas por trás de todo o processo de gestão para que este seja um negócio lucrativo.

Se você se interessou em se especializar nessa área, acompanhe nosso post e entenda tudo sobre a gestão e o business esportivo!

O que são negócios esportivos (sport business)?

O esporte é uma indústria que movimenta grandes quantias e, por isso, toda empresa ou organização esportiva precisa contar com a ação de diversos profissionais nos “bastidores”.

Um time de futebol profissional, por exemplo, é muito mais que onze jogadores e um técnico. Apesar de ganharem mais fama e mérito por sua performance em campo, os profissionais que estão sempre debaixo dos holofotes não alcançariam reconhecimento se não houvesse um grande número de pessoas responsáveis por fazer os jogos acontecerem.

Além de toda a equipe que trabalha diretamente com os atletas — como fisioterapeutas, nutricionistas e preparadores físicos — há ainda um grande setor responsável pela gestão do time ou da empresa em si.

Esse é o sport business: toda a equipe que trabalha fora de campo fazendo com que as empresas e organizações esportivas funcionem, cresçam e lucrem. Essas empresas, assim como qualquer outra, precisam de uma boa imagem, consumidores fiéis, vendas ativas, patrocínios, publicidade, etc.

Além disso, há todo o trabalho administrativo e burocrático, como pagamentos, contratações, cumprimento de normas legais, entre outros. Ou seja, para que uma equipe entre em campo, há sempre um trabalho enorme sendo feito por trás, fora da visão dos torcedores.

Nesse sentido, o esporte não apresenta grandes diferenças em relação a outras indústrias. Assim como qualquer empresa, um time precisa de consumidores — que, nesse caso, são os próprios torcedores, que compram ingressos, camisas e outros produtos licenciados. Quanto mais consumidores, maior o interesse da mídia e, consequentemente, maior o crescimento do público — o que, no fim, se converte em aumento da receita.

Vamos usar o futebol como exemplo: como é possível que determinados jogadores ganhem salários milionários? Isso se dá pelo fato de que esses jogadores atraem patrocínios, público e prêmios, fazendo com que o time também lucre muito com seu sucesso. E, por ser um mercado tão lucrativo, é preciso ter profissionais especializados na gestão do esporte, de modo que a empresa se mantenha organizada e gere cada vez mais lucros.

Além de times e esportes específicos, há um grande número de eventos esportivos, campeonatos e organizações mundiais que demandam uma excelente gestão para que tudo funcione perfeitamente. Para que alguns possam jogar e outros possam torcer, é preciso que vários cuidem de todo o business do esporte.

O que este mercado oferece para os profissionais?

Apesar de ainda ser um mercado pouco compreendido, o business esportivo é uma área muito ampla e que tem muito a oferecer aos profissionais.

Alguém que deseja entrar para os negócios do esporte não precisa necessariamente trabalhar com um time — independentemente da modalidade. É possível trabalhar em academias, escolas de formação de atletas, empresas especializadas em marketing esportivo, além de atuar com gestão de carreiras esportivas, Direito Desportivo e muitas outras áreas.

Um profissional da área de gestão esportiva precisa, em geral, entender sobre questões administrativas, especializando-se em uma área específica dentro do setor. Sabendo disso, temos diversas áreas de atuação possíveis. Confira algumas a seguir!

Proprietário de academias

Para quem quer ser empresário sem sair do ramo esportivo, uma das opções mais populares é se tornar proprietário de academias. Esse profissional precisa ter profundos conhecimentos de administração e gestão de negócios, além de conhecer os princípios básicos do marketing.

Outra competência necessária é o conhecimento específico sobre as atividades oferecidas pela academia, que podem variar bastante. As academias estão em alta e sua variedade de vertentes abre um leque ainda maior de possibilidades.

Algumas delas são: academias tradicionais com musculação e aulas coletivas, academias de natação e hidroginástica, crossfit e aulas funcionais, danças, lutas, entre diversas outras modalidades.

Escolas de formação de atletas

Outra opção para os aspirantes a empresários são as escolas de formação de atletas, que atraem aqueles que têm aptidão para um esporte em especial e possibilitam a formação de novos atletas profissionais.

Assim como em qualquer empresa, esse profissional precisa saber administrar o negócio e fazer a empresa lucrar, além de formular boas estratégias de marketing — que, nesse caso, é imprescindível!

Independentemente da modalidade, as escolas esportivas de formação são importantes espaços para o descobrimento de atletas por parte de times profissionais, devendo oferecer o suporte necessário aos alunos e cuidar de todo o seu acompanhamento até a profissionalização.

Marketing esportivo

Quem escolhe essa área dentro dos negócios no esporte pode trabalhar em duas vertentes principais. A primeira — e mais comum — é atuando dentro de uma empresa ou organização esportiva, cuidando de sua imagem, suas estratégias de marketing, ações publicitárias e negociando patrocínios.

Outra vertente são as empresas especializadas em marketing esportivo, que, em alguns casos, fazem o mesmo trabalho citado acima para diferentes clientes e, em outros, são responsáveis por fazer a conexão entre equipes e empresas interessadas em patrociná-las.

Ambas são fundamentais para a empresa, pois trabalham com sua imagem. Clubes esportivos são totalmente dependentes do seu trabalho de marketing, uma vez que muitos dependem de patrocinadores e é papel do marketing atraí-los.

Gestão de carreiras

Por que não focar na gestão de carreiras dentro do esporte? Você pode trabalhar diretamente com atletas, treinadores, comissão técnica e outros profissionais do setor. Muitos atletas, por exemplo, tem interesse em expandir a carreira, ir para novos mercados, abrir empresas, assinar produtos de outras marcas, etc.

E, especialmente no caso daqueles que gostariam de ter uma dupla profissão, um gestor de carreiras é fundamental para auxiliá-los nos diferentes ramos profissionais. Além disso, uma jornada profissional dupla exige o acompanhamento de alguém que entenda de negócios e possa oferecer suporte sempre que necessário.

Para o atleta ou qualquer outro profissional que necessite do serviço de gestão de carreiras, é importante ter um plano bem definido para obter sucesso em ambos os negócios.

Direito Desportivo

Direito e Educação Física são cursos que não aparentam ter nenhuma relação, mas o Direito Desportivo existe e é uma profissão muito importante. Afinal, empresas e organizações esportivas precisam lidar constantemente com situações legais e, para isso, um advogado é essencial.

Como o esporte é regido por regras, é extremamente necessário que o trabalho do Direito Desportivo se faça sempre presente e garanta o cumprimento das normas legais. Além disso, todo atleta precisa de um advogado, seja por questões trabalhistas ou pessoais. Esse profissional vai tratar de todas as relações jurídicas relacionadas às atividades desportivas, disposições administrativas, trabalhistas, civis, etc.

Assessoria de atletas

A assessoria possibilita ao atleta um treinamento único e exclusivo. Por isso, é crescente a procura por esse serviço no Brasil. O atleta recebe acompanhamento de uma equipe especializada e pode contar com a parceria de profissionais de outras áreas, como nutricionistas, psicólogos, endocrinologistas, fisioterapeutas, etc. Suporte alimentar no treino, musculação, planilhas de treinamentos, inscrições em provas, atividades complementares, entre outros serviços, são o diferencial da assessoria de atletas.

Assessoria de imprensa

Todo atleta que ganha certa visibilidade acaba necessitando dos serviços de uma assessoria para administrar e manter “viva” sua imagem pública. O assessor deve conhecer bem o cliente que vai assessorar, pois ele será um tipo de mediador entre ele e a mídia. Sendo assim, é necessário que seja estabelecida uma boa relação profissional, alcançando os melhores resultados.

Além de manter dados importantes da trajetória do atleta, é função do assessor atualizar a imprensa sobre notícias relevantes relacionadas a ele.

Organização esportiva

Por trás de todo evento esportivo há muito trabalho envolvido. São inúmeras as questões a considerar para que a logística do evento funcione corretamente. Desde a Copa do Mundo até o campeonato regional de determinado esporte, todo evento conta com pessoas responsáveis por sua criação e gestão.

Criação de tabelas de jogos, hospedagem para os atletas de outras cidades, captação de funcionários que contribuam com o andamento do evento: essas e outras providências são funções de um organizador de eventos esportivos.

Coaching esportivo

O coaching é uma profissão que está se popularizando cada vez mais no Brasil e esse é um ótimo momento para se especializar nessa área dentro do mercado desportivo.

O trabalho desse profissional é incentivar e desenvolver atletas e equipes no âmbito pessoal, visando melhores rendimentos e sempre focando em liderança, disciplina e autoconfiança — características fundamentais para qualquer atleta.

Dicas para se dar bem no sport business

Assim como em qualquer profissão, é preciso muito trabalho e dedicação para obter sucesso no sport business. E, também como em todo setor, alguns profissionais acabam se saindo melhor do que outros e são mais bem-sucedidos, mas não há nenhuma fórmula secreta ou milagre.

O importante é fazer o que você mais gosta e tem mais aptidão. Se esforce e corra atrás de ser o melhor profissional da sua área! Busque conhecimento, foque em um segmento específico, saiba lidar com pessoas, seja empreendedor e tenha a certeza de que você vai se dar muito bem no mundo dos negócios esportivos!

Busque conhecimento

Ao entrar para o mundo do sport business, você passa a trabalhar em pelo menos duas áreas diferentes ao mesmo tempo. É preciso ter um amplo conhecimento em esportes, dominando não apenas as regras de cada modalidade com a qual você vai trabalhar, mas também tudo que envolve sua gestão.

Além disso, é imprescindível ter ainda mais conhecimento na parte do “business”, focando na área de atuação escolhida. Quer ser empresário? É preciso entender de administração de empresas. Quer ser gestor de carreiras? É importante saber tudo sobre o mercado de trabalho e suas oportunidades.

Esses são exemplos muito pequenos perto da importância de buscar sempre mais conhecimento em ambas as áreas: administração e esporte. Além disso, em muitos nichos desse mercado é necessário saber outros idiomas, ter um amplo conhecimento intercultural, saber falar bem em público, ter boas habilidades de negociação e estar sempre em contato com pessoas.

Portanto, se você quer se dar bem no mundo dos negócios no esporte, conhecimento nunca é demais! Busque sempre por informações que podem ser úteis para o bom andamento de seu trabalho na área de sport business.

Foque em uma área

Como já mencionamos, o business esportivo é uma área que abrange nichos completamente diferentes. São muitas as profissões que fazem com que a indústria do esporte exista e, portanto, você precisa definir aquela com a qual se identifica mais.

A especialização é fundamental para que você direcione corretamente o seu trabalho e dê um sentido a ele. Não existe alguém que seja simplesmente um gestor esportivo em geral: pode-se ser um gestor esportivo especializado em marketing, em direito, em administração ou em várias outras áreas que se complementem.

Em alguns casos, é fácil definir a área a seguir no meio do esporte, como para quem estudou Direito ou Comunicação, por exemplo. Mas e quanto aos profissionais formados em Educação Física que querem trabalhar com negócios no esporte? São essas as pessoas que mais precisam se especializar e definir uma área para investir seu tempo e dedicação, se tornando um profissional qualificado.

Estude todas as possibilidades e escolha aquela com a qual você se identifica mais. Direcione seus esforços e estudos para a área escolhida e aumente sua chance de sucesso!

Saiba lidar com pessoas

Por mais que você esteja por trás de uma empresa ou organização e não tenha contato direto com atendimento ao público, o tempo todo você estará lidando com pessoas: colegas de trabalho, atletas, torcedores, alunos, veículos de mídia, patrocinadores, anunciantes, entre muitos outros.

Essas são pessoas muito diferentes umas das outras, então você precisa saber agir profissionalmente com todas elas — principalmente ao falar em nome de uma empresa, organização ou atleta. Profissionais de gestão esportiva que trabalham com equipes e atletas famosos precisam, ainda mais, saber lidar com pessoas.

É muito importante saber negociar e ter em mente que suas falas podem ser interpretadas de formas diferentes por cada um. Ter uma boa oratória é outra excelente vantagem, além de saber agir friamente em algumas situações e profissionalmente em todas elas.

Empreendedorismo é fundamental

Empreendedorismo é ter a capacidade de idealizar e colocar em prática novos projetos e negócios, além de conseguir enxergar formas de aperfeiçoar negócios já existentes. Essa é uma característica fundamental para quem quer entrar para o mundo dos negócios esportivos.

Ainda que não pretenda abrir seu próprio empreendimento, você pode acabar virando a cabeça de alguma empresa ou o gestor de um profissional empreendedor. É preciso ter ideias, iniciativa e ser original, visando sempre o crescimento do projeto em que você está inserido.

Além disso, alguns gestores esportivos trabalham com mais de uma empresa, organização ou atleta. Nesse caso, tenha em mente que não existe um padrão e que cada um tem necessidades diferentes. Você precisa ter uma visão única para cada cliente, sugerir projetos exclusivos e estar sempre inovando.

Você pode trabalhar em um único nicho, com clientes de um mesmo segmento, e necessitar de conhecimentos e ações completamente diferentes para realizar seu trabalho em cada um dos casos. Afinal, todos tem suas particularidades e é sua função se adaptar a elas.

Busque uma especialização

É preciso entender que para trabalhar com gestão esportiva não basta simplesmente amar os esportes ou ser um bom atleta em determinada modalidade. É imprescindível entender de negócios e, principalmente, se especializar na área em que você pretende trabalhar especificamente.

Também não pense que uma veia empreendedora e muita coragem são suficientes para ingressar neste mercado. É preciso se apoiar em uma boa formação para poder competir com os profissionais já estabelecidos no meio.

Apesar de não ser um mercado profissional muito novo, só agora os profissionais estão entendendo, de fato, a importância da formação e do estudo especializado, unindo a parte de gestão à área dos esportes. Por isso, quem está entrando no mercado agora com conhecimentos sólidos já tem uma grande vantagem em relação a outros profissionais!

Poucas empresas contratam profissionais não especializados — e, com certeza, não são as melhores do setor. Se você decidir abrir seu próprio negócio, então, a especialização é ainda mais importante para garantir que o empreendimento se sustente e seja bem-sucedido.

Existem diversos cursos de especialização, tanto dentro da faculdade de Educação Física quanto cursos à parte, como pós-graduação, MBA ou cursos de extensão.

Em geral, as especializações abrangem também a gestão esportiva como um todo, para que o aluno tenha uma visão ampla de como funcionam os bastidores de uma empresa da indústria esportiva e tenha noção dos vários nichos dentro desse mercado. Conheça algumas das opções disponíveis no mercado:

Gestão esportiva

Esse é o nome de quase todos os cursos que você encontrará nessa área. Os cursos denominados assim são bem mais voltados para a parte administrativa, focando muito em economia, empreendedorismo e liderança. Marketing também é uma área estudada nesses cursos, mas geralmente não há um grande enfoque.

Marketing esportivo

Se você quer focar nessa área, saiba que não precisa necessariamente ser formado em Comunicação. Os profissionais de Educação Física também podem trabalhar com marketing esportivo, mas é importante já ter certo conhecimento na área antes de se especializar.

Alguns cursos de business esportivo focados em Marketing abordam até mesmo conteúdos relacionados a estratégias de patrocínio e eventos.

Graduação em gestão desportiva e de lazer

Sim, também existem graduações específicas nessa área. Não são muitas as opções de faculdades que oferecem esses cursos, mas existe essa possibilidade. Por serem cursos mais longos, eles abrangem todos os principais nichos do mercado, se aprofundando um pouco mais em cada um deles.

Os cursos que abrangem também a gestão de lazer possuem conteúdos voltados para eventos e turismo. Além desses, há ainda cursos bem específicos como coaching esportivo e cursos focados em um esporte em especial. Como a área é muito ampla, há muito o que estudar e se especializar.

O primeiro passo para quem quer se aventurar no sport business é entender que essa é uma indústria muito grande, muito poderosa e que movimenta muito dinheiro no mundo inteiro. Para que esse mercado se fortaleça cada vez mais, é fundamental que existam profissionais trabalhando por trás do espetáculo que se vê nos campos, nas quadras, piscinas, ou seja onde for que os esportes sejam praticados.

Tratar uma modalidade esportiva ou um atleta como um negócio pode soar estranho em um primeiro momento, mas um dos trabalhos do gestor esportivo é fazer com que isso se torne algo normal. É preciso entender que, seja uma empresa, organização ou atleta, quando se visa o lucro e o fortalecimento de seu nome no mercado, a gestão é fundamental.

Seja para administrar, negociar, para cuidar da parte burocrática, da imagem ou da carreira, o gestor esportivo estará presente em qualquer equipe esportiva, empresa, organização e até mesmo na vida de outros profissionais desse mercado.

A gestão esportiva é uma excelente e promissora opção de mercado para aqueles profissionais apaixonados pela Educação Física e pelos esportes, mas que não querem seguir as tradicionais profissões de atletas, treinadores, personal ou instrutores. Quem disse que um profissional de Educação Física não pode se tornar um empresário ou trabalhar em ambiente corporativo, sem deixar de exercer sua profissão?

O profissional do business esportivo é aquela pessoa que estará sempre por trás das estratégias, da criação de novos projetos e da inovação nos esportes.

Fonte: Portal Educação / UniSport

ENTREVISTA – TEMA: GESTÃO ESPORTIVA

  • Nome: Diego Cope; Diego Cope
  • Profissão: Gestor Esportivo do XV de Novembro de Piracicaba.

 

1º Pergunta

Trivela na Rede: 

Em que momento a Gestão Esportiva entrou na sua vida? Foi uma escolha ou oportunidade do momento?

Diego Cope:

Na verdade, o futebol em si sempre me envolveu. Como todo garoto, tentei atuar como jogador de futebol e não consegui me profissionalizar. Porém a vontade de trabalhar no futebol nunca deixou de ser uma meta em minha vida, mesmo eu me especializando em outra área.

Mas logo que desisti de tentar ser um jogador de profissional, a oportunidade de atuar fora dos gramados não veio tão rápida.

Fui estudar, cursei Publicidade e Propaganda e atuei na área por 8 anos, passando por algumas agencias de publicidades e empresas do ramo.

Quando me desliguei de uma determinada empresa, no final de 2011, fui passar as festas na casa de minha sogra, em Hortolândia. O clube da cidade, o SEV Hortolândia, estava mudando sua gestão para o próximo ano, e eu tinha um amigo em comum com os investidores que assumiriam a gestão do time de Hortolândia. Em uma conversa formal, me indicaram para trabalhar lá, porém era para filmar jogos das categorias Sub 15 e Sub 17, bem diferente da função que exercia fora do futebol.

Conversamos e após algumas semanas de espera, foi feito a proposta para trabalhar no clube. Não imaginaria que me ofereceriam um salário tão baixo!!! Com esse salário não conseguia pagar um aluguel para morar na cidade!

Mas não pensei 2 vezes e aceitei na hora a proposta!!!

Detalhe: O salário oferecido era 3 vezes mais baixo que atualmente eu vinha ganhando, mudei de cidade, parei os estudos e especializações, passei a morar em um quarto. (filho, esposa e eu)

Renunciei tudo para entrar no futebol!

2º Pergunta

Trivela na Rede:

As renuncias, abrir mão de algumas condições, mudar de cidade, ficar longe da família por alguns dias, semanas e até meses! São situações que um profissional que deseja seguir carreira na Gestão Esportiva e, em outras áreas do esporte, precisa estar preparado. Com você não foi diferente.

Como foi esse momento? Qual o conselho você nos daria?

Diego Cope:

Eu renunciei diversas situações para entrar no futebol, e continuo renunciando várias outras para permanecer. Não é fácil!!!

As competições acontecem aos finais de semanas, e as vezes você abre mão de feriados, festas em famílias, aniversários de pessoas importantes, todas essas coisas, pela profissão, pelo futebol.

Eu agradeço a Deus pela oportunidade e pela a esposa que tenho. Ela apoia e entende a situação, as viagens, a ausência em situações importante. Ela é 50% de tudo em minha carreia está dando certo.

O conselho que dou é que: Se queres entrar no futebol, esteja preparado para renúncia!

Perderá todas as principais atividades familiares

Às vezes, não será recompensado financeiramente por isso, e ainda assim, terá que ser o melhor!

3º Pergunta

Trivela na Rede:

Como é o dia a dia de um Gestor Esportivo? Os deveres e as obrigações, podem sofrer mudanças dependendo da estrutura do clube?

Aproveitando o ensejo, poderia nos descrever mesmo que de forma resumida, quais são os departamentos existentes em um clube de futebol?

Diego Cope:

Muitos pensam que essa função é só para montar o elenco para uma determinada competição e pronto. Não é bem assim.

Passa desde o planejamento financeiro do clube durante o ano e/ou competição, montagem de elenco, estabelecer uma filosofia entre as diversas áreas de um clube, exigir e praticar uma comunicação muito bem integrada entre equipe profissional e categorias de bases, inserir e aplicar uma metodologia básica, e sem falar na gestão de pessoas, um dos aspectos mais difícil do futebol, se tratando de um meio muito vaidoso.

Ao meu ver, hoje em dia, é de suma importância o gestor de futebol ter noções que ainda sejam básicas, sobres táticas aplicadas no futebol, saber bem sobre o que é modelo de jogo e assistir muito jogos, de diversas competições e divisões para conhecer jogadores e treinadores.

Eu mesmo tenho um banco de dados de jogadores gigante. Todos os jogos que assisto de divisões emergentes do futebol brasileiro, e lá se encontra um possível jogador de potencial, eu coloco em meu banco de dados, e passo a acompanhá-lo.

E tudo isso, pode ser aplicado em qualquer clube, tendo ele grande estrutura ou não!

Agora sobre a criação de departamentos, isso sim depende muito da estrutura que o clube oferece e seus objetivos a longo prazo.

E acredito muito bem nesse organograma, pensando em uma gestão completa de futebol.

*Organograma fornecido pela Universidade do Futebol, do curso Gestão Técnica no Futebol, no qual eu participei.

4º Pergunta

Trivela na Rede:

De forma geral, as peneiras continuam seguindo o mesmo padrão? Ou o sistema em si acompanhou a evolução do futebol?

Existe um trabalho das peneiras parelho com as categorias de base?

Muitos jovens, reclamam que os anúncios das peneiras são divulgados em cima da hora. Esse prazo apertado, limita uma ação do atleta em reunir a papelada, principalmente o laudo médico, e ainda tem a questão do deslocamento do atleta de uma cidade, região ou até Estado!

Quais são as dicas para um atleta não dormir no ponto?

E na questão jurídica dos contratos, quais são os cuidados que os responsáveis legais precisam tomar antes de assinar?!

Diego Cope:

As peneiras precisam continuar sim. Existem muitos talentos nesse nosso gigantesco Brasil que precisa ser descobertos. E as peneiras podem ser um dos caminhos para encontra-los. Basta cada clube se programar de acordo com sua estrutura e filosofia de captação.

Cada clube adota uma maneira de fazer, basta o candidato se adequar a cada uma delas. Sem desculpas por conta dos atletas!

5º Pergunta

Trivela na Rede:

A Copinha, apelido dado a Copa São Paulo de Futebol Junior (antiga, Taça Paulista de Juniores), é um torneio muito observado por imprensa, torcida, empresários e clubes, uma vez que é considerada a principal oportunidade para se descobrir futuros craques do futebol brasileiro.

Na teoria, o Corinthians deveria arrecadar mais com as negociações das jovens promessas, mas, na realidade, o Santos é que tem um melhor desempenho nesse mercado.

Na sua opinião, o que sobra no Santos que falta no Corinthians?!

Diego Cope:

Depende do que estamos falando.

Formação ou conquista?

Nem sempre a equipe campeã da Copa SP de Futebol Jr, conseguiu revelar os melhores atletas.

Lembramos que Neymar, Kaká, Gabriel Jesus, Raí e muitos outros, disputaram pelo menos uma edição da Copa SP, mas qual deles foram campeão? Ao menos conseguimos lembrar em até que fase da competição esses atletas chegaram?

O que vale na formação de um atleta, não é os títulos que eles ganham na base, mas sim o processo de formação que eles enfrentam.

É obvio que ser formar atletas sendo campeão é perfeito!

A filosofia do Santos ajuda em colocar seus meninos para jogar sem nenhum receio, e com isso, conseguem revelar mais atletas, gastando menos com contratações e conseguindo maiores vendas.

Lógico que isso só é possível com profissionais capacitados para tal. 

6º Pergunta

Trivela na Rede:

No início, quando você buscou se profissionalizar como jogador de futebol, com passagens pela Portuguesa/SP, Mirassol e Mauaense, talvez o seu olhar e os seus objetivos fossem diferentes dentro das quatro linhas.

Hoje, aquele menino do passado, dá espaço para um importante Gestor Esportivo! A frente de um importante clube do nosso interior.

Quais são as lições, aprendizados e os impactos proporcionados, principalmente em momentos de introspecção ao analisar outros jogadores?

Diego Cope:

Eu atuei bem pouco, quase nada se tratando de jogador de futebol.

Mas o fato de ter fracassado como atleta, faz com que consigamos entender melhor o caminho percorrido por eles.

Acredito que não tem nada de mim em outros atletas, até porque, os atletas que procuro para o meu plantel, chegou em um nível que não cheguei a atuar…rsrsrs

  7º Pergunta

Trivela na Rede:

No ano 2012, você trabalhou no SEV Hortolândia como cinegrafista, e não demorou muito para garantir o seu espaço, assumindo importantes funções dentro do clube.

Aceitou uma função inusitada, um desafio, talvez, não calculado, mas crucial para a sua entrada no mercado do futebol.

A receptividade aos novos desafios, com certeza proporcionaram um ganho de conhecimento inestimável na sua carreira!

Partindo desse pressuposto, por que os clubes limitam e dificultam tanto o acesso para os novos profissionais “anônimos” na área do futebol?

Diego Cope:

Isso tem mudado. O que acontece é que o profissional que ambiciona ingressar no futebol, já vislumbra um cargo na equipe profissional ou direto na gestão profissional de um clube, poucos aceitam começar por baixo, por já terem alguma formação acadêmica.

Para conquistar alguma coisa no futebol, para subir, tem que ralar muito, as vezes até ser incompreendido.

Hoje em dia, os clubes têm abertos portas nas categorias de base para ingressar novos profissionais.

Estudar, aceitar ralar muito (muito networking) é o melhor caminho para entrar nesse fascinante, e as vezes maldoso, mundo da bola.

8º Pergunta

Trivela na Rede:

O futebol não é uma ciência exata, e talvez você se lembre dessa frase: “O futebol não pode ser apenas um estudo científico!”.

Verdade ou mito? O que você pensa a respeito?

Diego Cope:

Eu acredito na mescla de tudo isso.

Hoje o futebol não tem mais espaço somente para o “boleirão” ou para “os caras da apostila”

O ex-atleta que não se preparar, não estudar para continuar no futebol, encontrará muitas dificuldades em permanecer.

Também é o caso de quem nunca atuou profissionalmente e tem diversos estudos acadêmico. Se não entender que futebol não é universidade, não é só o que está na apostila, também encontrará muitas dificuldades.

Eu acredito na mescla! Quando acadêmico entende o futebol dentro das 4 linhas, entende o que é um “vestiário”, ele se torna uma potência.

O ex-atleta já entende todo esse conceito e quando ele agrega os estudos, vira um fenômeno!

9º Pergunta

Trivela na Rede:

Alguns clubes do interior, sofrem com a falta de um aporte financeiro de respeito, precisam praticar em alto nível um futebol sem dinheiro, as vezes com instalações abaixo do desejável, precisam contratar jogadores a “custo zero”, e como se não bastasse, manter a regularidade para permanecer ou até conquistar o tão sonhado acesso.

O aparelho desfibrilador neste caso é a Copa Paulista, pelas receitas e a vitrine que gera.

A falta de calendário, receitas baixas, custos elevados, a cobrança da torcida que não levam em consideração essas dificuldades?! Sem mencionar as discrepâncias dos clubes da A1!

Como administrar todas essas dificuldades? Existe uma “fórmula” mágica?

Diego Cope:

Hoje, esse é o meu principal desafio! Fazer futebol com pouco dinheiro.

Para começar, a situação econômica brasileira não é boa, e isso afeta muito no futebol brasileiro, principalmente nas divisões menores.

No caso do futebol Paulista, o segundo semestre, para quem não tem calendário de divisões nacional, só resta a Copa Paulista, porém, a FPF não dá nenhum aporte financeiro para os clubes participarem da competição. O custo médio de um jogo da Copa Paulista, seja jogando em casa ou fora, é bem elevado.

Um time com a história e torcida que tem o XV de Piracicaba, não pode deixar de disputar nenhuma competição e jamais ficar mais de 6 meses sem atuar.

Agora me diz: De onde tiramos verba para 4 meses de competição? Esse tem sido nosso desafio! E estamos conseguindo.

Os clubes que não tem aporte financeiro, acaba só participando de competições, onde as federações locais pagam cotas. Acredito que esse é um ponto a melhorar, maiores cotas com maiores calendários, para os clubes e jogadores terem competições durante o ano inteiro.

10º Pergunta

Trivela na Rede:

A NFL, MLB e NBA trabalham em sistema de franquia com os clubes, com regras claras sobre direitos de transmissão que são distribuídos igualmente por todas as equipes. Isto é. O primeiro colocado recebe o mesmo valor que o último colocado. Mesmo sendo uma visão simplista, esse seria o caminho para aumentar a competitividade dos nossos Campeonatos e melhorar a imagem dos clubes no mercado financeiro e no Exterior?

Diego Cope:

Sim, um dos caminhos para salvar os clubes financeiramente são cotas iguais em suas respectivas divisões.

Como disse acima, teria que ter cotas maiores, nas divisões menores, para alimentar o clube o ano inteiro.

Porém, o que falta mesmo é gestão séria e comprometida, que saiba usar o dinheiro de forma eficiente.

Pelo estado financeiro ser bem ruim, os clubes antecipam suas cotas.

Falando a grosso modo, eles só pensam na gestão do momento e enquanto eles estão ali, não pensam no ano em que a cota não estará mais disponível.

É complicado falar da saúde financeira de um clube, sendo que você não está dentro para saber de tudo, mas sabemos que a maioria gasta mais do que tem! Isso é falência lenta, ou seja, uma hora fecha as portas!

11º Pergunta

Trivela na Rede:

Na sua opinião, por que os clubes brasileiros insistem em ignorar o mercado financeiro?

O Flamengo poderia emitir debêntures. O Corinthians teria como virar sócio da Nike. Emitir ações na BM&FBovespa seria possível. Mas os times continuam a ignorar a sociedade anônima, estrutura que até Pelé falhou em implementar 20 anos atrás.

Diego Cope:

Ter boa estrutura financeira é uma das principais razões dos sucessos de muitos times no Brasil e hoje temos alguns clubes que conseguiram alcançar esse patamar olhando um pouco mais para o mercado financeiro.

Clubes faturam mais, porém parcelam suas dívidas.

Só o fato de muitos aderirem o PROFUT, já mostra uma mentalidade diferente de anos atrás.

12º Pergunta

Trivela na Rede:

Como disse certa vez o técnico vice-campeão mundial pela seleção italiana na Copa de 94, Arrigo Sacchi, “il calcio è la cosa più importante delle cose non importanti”.

Traduzindo, o futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes.

A origem dessa frase até hoje é discutida. Talvez o saudoso Nelson Rodrigues seja o precursor. De qualquer forma, essa frase parece se perpetuar pelo tempo e reflete a realidade dessa paixão no nosso País!

Qual a sua opinião a respeito?

Diego Cope:

Futebol é paixão para seus torcedores e com paixão não se brinca …rs!

Para mim, é minha profissão, meu sustento… É a coisa mais importante para manutenção da minha família.

 13º Pergunta

Trivela na Rede:

Cite o nome de uma referência profissional na sua vida. Explique sua escolha.

Diego Cope:

Cito duas:

José Carlos Brunoro. Gestor com quem trabalhei e aprendi muito! Um dos primeiros gestores profissionais no futebol.

O fato de ter trabalhado com ele, me agregou muito conhecimento.

O outro é Rodrigo Caetano. Pela forma rígida e transparente que trata seu clube e a ousadia em inovar!

 14º Pergunta

Trivela na Rede:

Deixe registrado aqui, todos os endereços dos canais do seu trabalho!

Diego Cope:

  • Twitter: @CopeDiego
  • Facebook: Diego Cope
  • Instagram: diegocope

 Diego Cope em AÇÃO!

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You’ll Never Walk Alone

 

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